terça-feira, 18 de março de 2008

Gostei do discurso do Obama (GUGA)

O discurso do Obama de hoje foi um dos melhores que eu já vi na minha vida. E concordo inteiramente com o que ele disse na frase abaixo

"Did I know him to be an occasionally fierce critic of American domestic policy? Of course. Did I ever hear him make remarks that could be considered controversial while I sat in church? Yes. Did I strongly disagree with many of his political views? Absolutely - just I'm sure many of you have heard remarks from your pastors, priests or rabbis with which you strongly disagreed".


Os pontos altos da reunião da OEA

O título aí está errado. É melhor falar dos pontos baixos da reunião da OEA, que aconteceu em Washington, na segunda-feira (17). Reunião na OEA, segundo um velho conhecido daquele prédio histórico, é mais triste do que assistir a leilão de jóias na TV. A reunião da OEA dá sono. É um lenga-lenga diplomático que dói o coração. Seria um dia perdido, não fosse pela presença e as declarações "estupendas" do chanceler venezuelano, Nicolas Madura. O sujeito tem pinta de galã de novela mexicana. Alto, moreno, bigode brilhando - acho que ele pinta o bigode - cabelo impecavelmente penteado para trás e pose, muita pose de, de, de nada. Só pose mesmo.
O sujeito foi o que mais deu entrevistas durante a reunião. É como aquela piada: abre a geladeira, vê a luz piscar e já sai dando entrevista. Em uma delas, atacou um repórter colombiano. Disse, com toda aquela "crasse" chavista, que ele, o repórter, estava ali a serviço de interesses conhecidos (não explicou quais), que a Colômbia era a ovelha negra do continente e que ali, na OEA, a América Latina se unia para coibir as agressões colombianas. Bom, o sujeito falou como porta-voz da América Latina, como se o continente tivesse um órgão supranacional de representação. Os demais jornalistas, em volta do galã de novela, riam e balançam a cabeça - "lá vem mais do mesmo".
Isso prova que o regime chavista vive dos holofotes. É, como Oppenheimer definiu, um regime narcisista-leninista. Narcisista com certeza, leninista eu já não concordo. O Chávez não consegue matar tantas pessoas como Lenin matou.

domingo, 16 de março de 2008

Vejam o energúmeno que é o mentor espiritual do Obama

Obama se envolveu em mais uma contradição. O chefão da igreja onde ele casou e batizou as suas filhas fez um discurso, no dia de Natal, que é, por baixo, vergonhoso. O Rev. Wright estimula o racismo na cara dura. Ataca Hillary Clinton covardemente. É a lógica do absurdo: como ela é branca, frequentou boas universidades, tem vida financeira estável ela merece ser atacada. O Obama, coitado, é negro, cresceu sem a presença do pai e, portanto, sabe o que é sofrer. Primeiro que o Obama cresceu em um ambiente de brancos. Segundo, que ele nunca passou dificuldades financeiras. E, mesmo que tivesse, isso não o faria dele superior a ninguém. Mas vejam lá o que pensa e o que fala esse jagunço religioso - e prestem atenção na frase "Jesus was a poor, black men who lived...". Alguém tem uma bíblia aí que diz que Cristo era negro?

Depois, o tal pastor foi convidado para se explicar. E, claro, não conseguiu. Tentou intimidar o âncora do programa - típica arma dos fracos.



Jon Stewart vs. Dana Perino

Jon Stewart é um dos melhores humoristas dos EUA. Não perde uma "boa" frase do presidente George W Bush para fazer uma piada. Apesar de ser um comediante, muitos levam a sério os seus comentários ácidos sobre a presidência de Bush. A atual assessora de imprensa da Casa Branca, Dana Perino, aceitou o convite para ir ao show de Stewart. Vale a pena assistir.

Correa não tem mais o que fazer, então...

Amanhã, segunda-feira, é dia de reunião entre os chanceleres da América Latina na OEA, em Washington. Vão continuar a discussão sobre o caso Equador vs. Colômbia - aquele caso que a Venezuela entrou pelos fundos. Bom, tudo parecia estar acertado entre os países depois da reunião em Santo Domingo, Rep. Dominicana, quando Uribe e Correa apertaram as mãos. É, mas pra variar, o eixo do mal da América Latina (Correa, Chavez, Ortega, Morales, Kirchner, Castro) resolveu reacender o debate novamente. Sabe como é né, esse povo gosta mesmo é de holofote. É a única maneira que conseguem aparecer. Pois Correa, em seu programa semanal de rádio, que foi ao ar no sábado, dia 15, teve um surto anti-imperialista, típico das esquerdas que acreditam na teoria da conspiração e em Papai Noel. Correa, com a sutileza de um elefante, afirmou (pasmem!) que tudo é culpa dele, dos EUA! Segue uma parte do discurso do aloprado do Correa, reproduzido o blog do Josias de Souza: Para Correa, está em curso uma campanha de desestabilização de seu gabinete. O objetivo seria, segundo disse, instalar no Equador “um governo marionete que se renda ao Plano Colômbia [referência à aliança militar dos EUA com a admnistração de Álvaro Uribe].” Deseja-se, no dizer de Correa, envolver o Equador “na guerra colombiana”, tornando-o “sócio ou cúmplice do governo Uribe.”
Bom, não percam o blog NOTALATINA. Lá é possível ver as fotos do terrorista morto pelo Exército da Colômbia. Vejam lá a cara de tacho do Reyes. http://www.notalatina.blogspot.com/

terça-feira, 11 de março de 2008

Onde Israel erra (GUGA)

Já Israel também erra ao continuar construindo casas em assentamentos na Cisjordânia. Essas colônias são ilegais e apenas minam o processo de paz e as perspectivas de os palestinos terem um Estado próprio.

Os argumentos do governo israelense de que são novas unidades dentro de assentamentos já existentes não colam. As colônias - ou a maior parte delas - devem ser desmanteladas. E as que ficarem não podem aumentar mais.

Israel tem o direito de se defender de ataques terroristas contra o seu território. Mas contruir assentamentos apenas aumenta a probabilidade de novas atentados e, no fundo, é uma enorme agressão moral contra os palestinos, que vivem em meio a bloqueios e com dificuldades de se locomover.

Onde os palestinos erram (GUGA)

Israel desocupou Gaza. Retirou todos os 7 mil colonos que lá viviam. Isto é, fez o que os palestinos queriam. Claro, houve equívocos. A retirada foi unilateral e os palestinos não podem controlar um porto, tampouco ter um aeroporto. Porém, ainda nessas condições, os palestinos poderiam - e a maioria deles queria - ter provado ao mundo que tinham condições de ter um Estado. Em vez disso, o Hamas optou por lançar mísseis contra Israel quase todos os dias.

Logo, Israel tem sim o direito de se defender dos ataques. E, para piorar os membros do Hamas se escondem no meio da população civil, aumentando o número de vítimas com o intuito de ganhar a opinião pública internacional. O Hamas quer, no fundo, que mais palestinos morram para que o mundo fique contra Israel.
Isso é um grave erro. Na verdade, o Hamas deveria se preocupar em governar Gaza e mostrar ao mundo que os palestinos podem ter um país, deixando claro que haverá paz se Israel sair da Cisjordânia